AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS PERMANECEM EM ATIVIDADE DE GREVE

     Os Auxiliares de Serviços Gerais (ASGS) amparados pela representação local, paralisaram suas atividades, desde a manhã de segunda-feira (5), onde estiveram reunidos em frente a sede da Unidade Regional de Educação de Imperatriz (UREI). Os trabalhadores afirmam que permanecerão em estado de greve até o pagamento dos seus respectivos salários, que já somam dois meses em atrasos. 

     O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma) manifestou apoio à categoria dos Auxiliares de Serviços Gerais, representado pelo vice-coordenador regional da instituição, Stênio José. O sindicalista desaprovou a atitude do Estado e da empresa terceirizada, Maranhense Servicos Profissionais Ltda (MASP), responsável pela prestação dos serviços dos ASGS. “Governo e empresa insistem nesse jogo de empurra e quem sofre é o trabalhador que está há dois meses sem receber salário e sete meses sem receber o ticket alimentação, no valor de 75 reais. A situação em relação a sobrevivência desse trabalhador é difícil e está diretamente ligada ao funcionamento das escolas da Rede Estadual”, destaca o vice-coordenador.

     A gestora da Unidade Regional de Educação de Imperatriz (UREI), Rosyjane Farias, se reuniu com os trabalhadores de ASGS , o Sinproesemma e professores que juntos aguardam uma resposta positiva até o fim dessa semana.

SEGURANÇA NAS ESCOLAS

     Além dos salários atrasados, o vice-coordenador regional do Sinproesemma, Stênio José, argumentou com a gestora da UREI a falta de segurança nas escolas. Segundo Rosyjane, ainda não há previsão do que pode ocorrer para atender essa demanda e essa questão está diretamente ligada ao orçamento de 2014, que não previa essa questão. A gestora espera que a situação seja resolvida com o novo orçamento para 2016.

     Para Stênio José, a segurança nas escolas é algo essencial para o bom funcionamento das instituições de ensino. “A questão dos vigilantes é vital para o processo de segurança nas escolas e a gestora realmente afirmou que a diminuição é visível e perigosa”, enfatiza.

     A sindicalista Maria Rita, que é membro da diretoria do sindicato representativo dos ASGS na cidade, afirmou que enquanto o impasse com Governo e empresa não for resolvido os trabalhadores permanecerão em atividade de greve. “ Nos reuniremos essa semana na quarta-feira e sexta-feira, pela manhã, em frente a UREI e só retornaremos aos nosso serviços depois que tivermos depositado os nossos salários”, esclarece.



KALYNE CUNHA




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