A direção regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) se reuniu na sede da Unidade Regional de Educação (URE) de Imperatriz, no dia 10 de fevereiro, para tratar a pauta sobre Hora-Atividade com a gestora, Orleane Evangelista. A discussão teve o objetivo de sanar alguns impasses gerados pela “obrigatoriedade” da Hora-Atividade a ser realizada no âmbito escolar e a discussão de outros pontos que visam melhorias na área da educação.

   Algumas instituições da Rede Estadual de Ensino de Imperatriz já fazem a prática de colocarem uma folga por área, no mesmo dia, para a Hora-Atividade, afim de que os trabalhadores da educação possam uma vez ao mês ou bimestre realizar o planejamento e discutir as ações da escola. 
 
   Além dos eventos que ocorrem ao longo do ano letivo como feiras científicas e culturais, a demanda do professor conta ainda com a preparação do material de avaliação do aluno, correção de provas e demais atividades e o lançamento da nota no Sistema Integrado de Administração de Escolas Públicas (SIAEP), que demanda um tempo maior do docente por causa da instabilidade do sistema. Por essas atividades e outras desempenhadas pelos profissionais da educação, fora da escola, entendemos que a Hora-Atividade deve compreender esse período dos trabalhadores os desobrigando a irem à escola em dia de folga.


 
 
 
Obrigatoriedade
   
   Sobre a “obrigatoriedade” imposta aos trabalhadores da educação para cumprirem a Hora-Atividade, coagidos por alguns diretores com a promessa de falta, a gestora da URE esclarece que, “não existe nenhum documento da [Secretaria de Estado da Educação] (Seduc) que diga que o professor tenha um dia de folga e que obrigatoriamente tenha que estar na escola para cumprir a Hora-Atividade”, afirma.

Como evitar atritos  entre professores e gestores

   O sindicato informa aos professores que se sentirem coagidos pela ação de alguns diretores de escola a procurarem a direção do sindicato que encaminhará o problema diretamente a gestora da URE de Imperatriz, que se propôs pessoalmente a solucionar esse impasse.

   Diante do cenário atual o coordenador regional do Sinproesemma, Francisco Bento, faz um alerta para alguns professores que utilizam o momento com ações contrárias ao sindicato. “O Sinproesemma não compactua com a conduta de alguns profissionais da educação que insistem em irem contra o andamento das atividades escolares. Estamos lutando por melhorias para os profissionais da educação e para que haja escolas públicas com um ensino de qualidade. Contamos com o apoio de todos”.
 
 
 
 
 
Kalyne Cunha

     O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) de Imperatriz informa aos trabalhadores da educação com pendências nos bancos PanAmericano, Cruzeiro do Sul e Bonsucesso, que procurem o sindicato, a fim de solucionar este impasse na esfera judicial.

     Os trabalhadores que aderiram destas instituições financeiras o “cartão de crédito”, com direito a empréstimo, e cuja prestação vem sendo descontada no contracheque, poderão ajuizar ação contra esses bancos. O objetivo é a retirada do valor no contracheque e até mesmo o ressarcimento, caso já tenha quitado as prestações.

Documentos necessários para ajuizamento da ação:


- Ficha Financeira a partir do primeiro mês de descontos até o atual;

- Cadastro de Pessoa Física (CPF);

- Registro Geral (RG);

- Comprovante de Residência;

- Cópia dos três últimos contracheques.

A ação será protocolada pela advogada da instituição, Adilene Ramos.


 
                                                                                                      Kalyne Cunha






   Em reunião nesta quarta-feira (08) e após três horas de debates, a direção estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinporesemma) aprovou a segunda proposta encaminhada pelo Governo do Estado para reajustar os salários do magistério estadual. A reunião foi conduzida pela professora Benedita Costa, que assumia a presidência do sindicato, e pelo professor Julio Pinheiro, que retornou nesta tarde à presidência da entidade, após sua licença para tomar posse como vice-prefeito de São Luís.


 
Nova proposta

   Em reunião anterior, o Sinproesemma havia rejeitado, parcialmente, a primeira proposta oficializada pelo governo, que oferecia o reajuste de 8%, em duas parcelas, que seriam pagas em fevereiro e maio, com incidência sobre a Gratificação de Atividade de Magistério (GAM). Na nova proposta do governo, aceita pela direção, o reajuste proposto continua de 8%, em duas parcelas, sendo 4% em fevereiro e 4% em maio, porém incidindo sobre a remuneração, que inclui o vencimento e a Gam.

   “Com esse novo item sobre o reajuste que incide sobre a remuneração, nós aprovamos a proposta por entender que em cima da remuneração nós teremos todos os nossos vencimentos e nossas gratificações em 8%”, explicou a professora Benedita, que, com a volta do professor Julio à presidência, retorna à vice-presidência do sindicato.



Retorno

   O reforço do professor Júlio Pinheiro na reunião, mostrando a importância da aprovação da proposta, em um cenário de crise no Brasil, foi importante para o debate. Pinheiro, que estava de licença, retornou ao cargo de presidente do Sinproesemma.

   “Retorno por entender que é preciso esforço concentrado para definir questões da pauta da educação. E a categoria tem grande expectativa em torno dessas definições. Estamos aqui para somar nesse esforço no sentido de garantir os direitos dos trabalhadores. Sinto-me coparticipante de todos os processos de luta que resultaram em vitórias para a categoria, por isso, vou continuar na luta, até o final do mandato desta gestão”, disse Julio.


   Na condição de presidente, depois de encaminhar a votação da proposta, Julio Pinheiro constituiu, também sob votação, a comissão que irá apresentar o resultado da reunião ao governo e dar continuidade às negociações acerca dos demais itens da pauta. Além de Julio Pinheiro e Benedita Costa, fazem parte da comissão os diretores Raimundo Oliveira, Janice Nery, Militana Martins, Henrique Gomes e Izabel Lins.

Veja abaixo a proposta do governo aprovada:







   A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educadores Pública do Maranhão (Sinproesemma), reunida na tarde desta quinta-feira (02), na sede da entidade, decidiu rejeitar parcialmente a contraproposta apresentada pelo Governo do Estado para o reajuste dos salários dos professores da rede estadual. A pauta de reivindicações da campanha salarial do sindicato foi entregue ao governo, após ser aprovada por todas as assembleias regionais, realizadas no período de 25 a 31 de janeiro.

   O governo propõe pagar o reajuste de 2017, de 8%, em duas parcelas sendo a primeira neste mês de fevereiro e a segunda em maio, incidindo sobre a Gratificação de Atividade de Magistério (Gam) e não sobre os vencimentos. 


 
   O sindicato não concorda com a aplicação do reajuste sobre a Gam e quer a correção em cima dos vencimentos de todos os níveis do magistério. “Desta forma, a proposta de 8% apresenta avanços apenas para professores de níveis 1 e 2 e aos especialistas, que atualmente estão abaixo do piso. Avaliamos que a proposta não contempla toda a classe, então decidimos que o governo deve aplicar o reajuste em cima do vencimento de todos os níveis do magistério para que não haja prejuízo à categoria”, afirmou a presidente do sindicato, Benedita Costa.



   Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) reuniram, na tarde desta quarta-feira (1º), com representantes do Governo do Estado, no Palácio dos Leões, para discutir a pauta da campanha salarial dos educadores, de 2017, que foi entregue, pela manhã, à Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

   Participaram da reunião com os dirigentes do Sinproesemma o secretário de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, e o secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão. O debate da reunião, que durou cerca de quatro horas, foi em torno do reajuste salarial do magistério.

    Na pauta apresentada pelo sindicato, aprovada pelas regionais, a cobrança é de 19,87%, referente ao reajuste de 2016, que não foi pago, e o reajuste deste ano, de 7,64%. Segundo os secretários de Estado, a proposta do governo é de conceder o reajuste salarial de 8%, sendo 4% em fevereiro e mais 4% no mês de maio.


   A reunião encerrou sem consenso com relação ao reajuste. A posição do Sinproesemma é cobrar do Governo do Estado o cumprimento de todos itens da campanha salarial. “O reajuste salarial que consta da nossa campanha salarial 2017 é o percentual de 19,87%, item da pauta aprovada nas dezoito assembleias regionais que realizamos de 25 a 31 de janeiro, portanto, nós da diretoria, vamos discutir essa proposta com os demais membros da direção e vamos analisar, coletivamente, de forma minuciosa, o que representa, em termos de números, essa proposta, para que a categoria não fique no prejuízo”, pontuou a presidente do Sinproesemma, Benedita Costa.



   A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma) e a empresa conveniada ao sindicato, Teriva Urbanismo, convidam a categoria para conhecer o projeto Teriva Imperatriz, dia 4 de fevereiro, às 9h, na Avenida Pedro Neiva de Santana, n° 4414, Parque Lagoinha, (ao lado do New Ville). Na ocasião, haverá um brunch para os trabalhadores da educação que poderão conhecer o projeto urbanístico junto à equipe.

Contamos com a sua presença!
 
Corretores de plantão:

(99) 99200-2548 (Neide) 
(99) 3017-4577

Kalyne Cunha
ASCOM SINPROESEMMA
3524-1025








    Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) entregaram ao secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, a pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2017. O documento, entregue na manhã desta quarta-feira, 1, é resultado das 18 assembleias regionais que ocorreram entre os dias 25 a 31 de janeiro e aprovaram a necessidade do Sinproesemma lutar pela garantia do reajuste salarial.

   Segundo a presidenta do Sinproesemma, Benedita Costa, a pauta reúne vários itens que expressam os anseios dos trabalhadores em educação, mas a prioridade é cobrar o reajuste da categoria. “A nossa luta é garantir o reajuste ainda na folha de pagamento de fevereiro e encontrar uma forma para assegurar a recomposição de 2016”, afirmou.


   Em resposta à cobrança do sindicato por uma definição sobre o reajuste salarial, Felipe Camarão disse que o governo apresentará, ainda nesta quarta-feira, uma posição sobre o tema ao Sinproesemma.

Conheça a pauta completa:

1. Recomposição salarial de 19,87%, referente a 2016 e 2017;
2. Cumprimento da implantação das gratificações do Estatuto do Educador: Área de Risco, Educação Especial, Difícil Acesso, Dedicação Exclusiva para professores em Escola de Tempo Integral;
3. Concessão das Promoções, Titulações e automaticidade das Progressões;
4. Cumprimento da Gratificação do Profuncionário de 30% para os funcionários do CINTRA;
5. Recomposição salarial para os funcionários da educação;
6. Extensão da oferta do Programa Profuncionário a todas regionais;
7. Implantação do Curso de Tecnólogo em Processos Escolares para funcionário de escola;
8. Implantação da formação continuada como política permanente na rede estadual;
9. Concurso público permanente para todas as áreas da Educação;
10. Ampliação e efetivação da política de combate à violência na escola;
11. Fim da terceirização na educação;
12. Garantir Vale Alimentação aos profissionais da educação;
13. Implantar nos Centros de Ensino a Universalização da Internet e Laboratórios de Robótica, Tecnologia, dentre outros;
14. Regionalização do atendimento à saúde do Servidor Público;
15. Garantir condições dignas de trabalho com melhorias na estrutura material e física das Unidades Escolares;
16. Ampliação de vagas para Unificação de duas matrículas;
17. Manutenção da ampliação de matrícula;
18. Não adoção por parte do governo do Estado às Reformas do Ensino Médio pelo governo Temer;
19. Pela manutenção da Aposentadoria Especial dos Profissionais do Magistério.