Durante os dias 2 a 4 de dezembro, a cidade de San José, na Costa Rica, sediou o III Encontro rumo ao Movimento Pedagógico Latino Americano da Internacional da Educação para América Latina (IEAL). Como forma de sintonizar a luta dos educadores maranhenses aos desafios da América Latina, a Direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), participou do evento com o presidente da entidade, Júlio Pinheiro, a secretária da Mulher Trabalhadora, Hildinete Rocha, a secretária de Aposentados, Eunice Brussio, e o diretor de Administração e Patrimônio, Raimundo Oliveira.
Segundo Oliveira, a participação do SINPROESEMMA no encontro busca entender como está se desdobrando a luta dos trabalhadores nos países da América do Sul, Central e do Norte pela estruturação da carreira dos profissionais do magistério e garantia da educação de qualidade.
Para a efetivação da educação, o encontro destacou a necessidade da promoção de políticas públicas que garantam a articulação da sociedade civil no processo de construção do ensino público de qualidade. Entre as iniciativas, está o esforço de envolver todos que fazem parte do processo. “Nós sabemos que a evolução da educação no país passa por uma educação de qualidade, que é feita quando vários agentes estão envolvidos, como o governo, os educadores e os sindicalistas”, ressalta o dirigente.
Preocupação:
Júlio Pinheiro aproveitou o encontro para compartilhar preocupação com a atual crise política brasileira. O quadro, iniciado com a eleição de congressistas conservadores, foi agravado nesta quarta-feira (2), após o presidente da Câmara dos Deputados acolher o pedido de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Segundo o dirigente, a tramitação atende a interesses de setores da classe política que ainda não se conformaram com o resultados das urnas e desejam, a qualquer custo, impor uma política econômica contra os direitos trabalhistas e a favor do capital internacional.
“A crise política paralisa o Brasil e cria dificuldades para o andamentos dos projetos educacionais e estruturantes que interessam a grande maioria do povo brasileiro”, comentou.
Carta de apoio:
Os sindicalistas se comprometerem em elaborar, até o final do encontro, um documento de solidariedade à democracia brasileira, no qual vai rechaçar o golpe da oposição e defenderá o voto popular como instrumento soberano no sistema eleitoral.
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