NOTA DE REPÚDIO SOBRE ASSALTO NAS ESCOLAS DA REDE ESTADULA DE ENSINO

  


 

   O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma) lamenta o fato de violência ocorrido contra alunos e trabalhadores da educação da escola da rede estadual, Centro de Ensino Nova Vitória, localizada na Rua D, quadra 5, Conjunto Nova Vitória, que foi assaltada dia 23 de junho.
   
   De acordo com funcionários da escola, dois assaltantes armados com revólver entraram na instituição de ensino e renderam o vigilante. Um dos assaltantes se passou por aluno e pediu que o vigia fosse abrir o portão, para uma possível transferência. Ao entrar, o assaltante anunciou o assalto e o funcionário reagiu. Desarmado, lutou corpo a corpo com o homem, mas foi rendido com uma arma, enquanto o outro comparsa entrava nas salas de aula rendendo alunos e professores. 


 

   De acordo com alguns professores, que pediram para não serem identificados, o assaltante chegou a apertar o gatilho do revólver, mais de uma vez, atentando contra a vida de um professor, mas a arma falhou. Alunos de outras salas ao perceberam que se tratava de um assalto, pularam uma das janelas da sala de aula, que estava sem grades, e o muro da escola para pedir ajuda a guarnição da Polícia Militar, que se encontrava na entrada do bairro. 

   A polícia conseguiu prender um dos homens evitando o pior, mas o outro conseguiu fugir. O medo da comunidade escolar continua a assombrar os trabalhadores e alunos daquela região, já que semanalmente escutam os relatos de alunos que são assaltados a caminho da escola. Além do receio fora dos portões da escola, o medo continua para quem permanece dentro deles, já que a instituição é tomada por um matagal, que inclusive quando um dos assaltantes foram detidos pela polícia, jogou a arma na vegetação e mesmo com a patrulha dos soldados o revólver até o momento não foi encontrado. 



 

   Na escola, professores das disciplinas de geografia e biologia tocam o projeto de uma horta que atende a demanda da própria escola, mas estão receosos já que precisam ir aos sábados cuidar da plantação, horário em que o fluxo de pessoas diminui na instituição.




    O Sinproesemma tomará as devidas providências sobre o ocorrido, pois entende que a vida desses trabalhadores e alunos não pode ser colocada à prova de bandidos, por causa da fragilidade da segurança das escolas ofertadas pelo Governo. 



Kalyne Cunha










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