O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma) aderiu a paralisação estadual de advertência em apoio aos núcleos e regionais de outras cidades, com um ato público, em 12 de agosto, às 9h, na Praça de Fátima, Centro.
Na pauta, os trabalhadores da educação reivindicaram alguns pontos da Campanha Salarial 2016, que ainda não foram atendidos pelo governo do estado. Entre eles estão o atendimento de saúde aos servidores, segurança nas escolas, cumprimento da Lei do Piso, publicação das regras da ampliação, melhorias na infraestrutura escolar, regulamentação das gratificações.
O vigilante Jucie Ribeiro Alencar, que trabalha na rede estadual de ensino, reclama que com a contratação da nova empresa, os trabalhadores ainda não receberam suas rescisões. Já com a atual contratante, os salários e ticket alimentação permanecem em atraso. Já não bastasse a falta de segurança no âmbito escolar, as Auxiliares de Serviços Gerais (ASGs) também estão, mais uma vez, com os salários e vale refeição atrasados.
Para a professora Adecilha Montes, “há a necessidade, urgente, de melhorias na infraestrutura das escolas para que possamos ter condições dignas de trabalho. Em relação a segurança nas escolas precisa ser revista e melhorada em todos os sentidos”, pontua a trabalhadora da educação.
Para a professora Adecilha Montes, “há a necessidade, urgente, de melhorias na infraestrutura das escolas para que possamos ter condições dignas de trabalho. Em relação a segurança nas escolas precisa ser revista e melhorada em todos os sentidos”, pontua a trabalhadora da educação.
Além do ato público na praça, os trabalhadores da educação puderam cobrar suas reivindicações diretamente ao governador do estado, Flávio Dino, que estava com a sua comitiva na cidade.
Mediante as pressões da categoria o governador afirmou que, “assim que a gente tiver condições financeiras daremos o aumento. Pois de que adianta dar o reajuste mês que vem se não vou conseguir pagar o salário de vocês? De que adianta vocês aplaudirem e mês que vem não ter dinheiro?”, questionou o governador mediante aos pedidos de recomposição salarial.
Mediante as pressões da categoria o governador afirmou que, “assim que a gente tiver condições financeiras daremos o aumento. Pois de que adianta dar o reajuste mês que vem se não vou conseguir pagar o salário de vocês? De que adianta vocês aplaudirem e mês que vem não ter dinheiro?”, questionou o governador mediante aos pedidos de recomposição salarial.
Para o coordenador regional do Sinproesemma, Stenio José, a situação é de insegurança já que o próprio governador repetiu o que já havia sido apresentado para a categoria, que é a falta de pagamento do reajuste salarial por falta de verbas. Stenio enfatiza que, “os trabalhadores da educação devem permanecer unidos para que as movimentações aconteçam e mobilizados possam pressionar o governo para o pagamento desse nosso direito”.
Kalyne Cunha
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