A Confederação dos Trabalhadores em Educação Pública (CNTE), por meio do Departamento de Funcionários da Educação (Defe), promoveu nos dias 6 e 7 de agosto a primeira reunião após a criação do setor em 2013. O secretário de Funcionários do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), Carlos Mafra, representou o estado e debateu, com outros sindicalistas, medidas para a valorização da categoria.
Mafra aproveitou o espaço dedicado aos informes dos estados para fazer um balanço das atividades no Maranhão. Entre os assuntos abordados ele destacou a atuação histórica dos funcionários pelos cursos de capacitação do Profuncionário. Esses cursos buscam promover a capacitação dos trabalhadores não docentes no Brasil e, no Maranhão, começaram a serem ofertados em 2007.
O secretário do SINPROESEMMA explicou que, na rede estadual, os profissionais que têm a oportunidade de cursar o Profuncionário podem requerer a Gratificação de Estímulo Profissional no valor de 30%. A conquista foi garantida por lei, em 2013, após uma greve da categoria.
Com essa gratificação e outros reajustes salariais, a categoria conquistou, nos últimos anos, um aumento significativo da renda. “A média salarial dos funcionários era de apenas R$900 e hoje está em R$1,5 mil. Temos uma gratificação 30% do vencimento que trouxe ganhos aos funcionários”, explicou.
Reconhecendo o avanço do Profuncionário, Mafra não deixou de criticar a metodologia adotada pelo Instituto Federal do Maranhão (IFMA), responsável pela oferta dos cursos. “Queremos que os cursos tenham um caráter mais presencial. Hoje são oferecidos na forma à distância. Precisamos avançar”, conclui.
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