SINPROESEMMA PARTICIPA DA GREVE GERAL NACIONAL DA EDUCAÇÃO



   O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) juntamente com as centrais sindicais de todos os estados da federação se uniram a Greve Geral Nacional da Educação, na última quarta-feira, 15, na Praça de Fátima (Centro), para denunciarem os prejuízos causados aos trabalhadores da educação com a reforma da Previdência Social, o sucateamento das escolas e estabelecer o cumprimento do Piso Salarial Nacional e contratação de professores.


   Com sinônimo de dia nacional de mobilização das principais categorias de trabalhadores do Brasil, a Greve Geral, em Imperatriz, foi marcada com uma grande caminhada pelas principais avenidas do Centro da cidade. O prédio da Previdência Social foi o palco de concentração em que os professores interditaram a avenida, em frente à instituição, reforçando o protesto contra as medidas que afetam drasticamente a vida do trabalhador ameaçando acabar com a aposentadoria e direitos trabalhistas previstos na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).


   Palavras de ordem e faixas caracterizaram os principais pontos aos quais os trabalhadores da educação mais sofrerão perdas. O professor da rede estadual de ensino, Francisco Alves pontuou alguns problemas vivenciados pela categoria ao longo dos anos como a inexistência de políticas publicas eficazes para a educação por meio do Governo Federal e Estadual. E sobre o governo do estado ele explica que os avanços na área da educação são tímidos. “É preciso travar uma luta mais forte para que os avanços sejam maiores. Um deles estar vinculado o pagamento do Piso Salarial Nacional; o déficit de professores para as disciplinas, principalmente na área de exatas e também humanas; aumentar o número de ampliações de matrículas que não contempla a categoria a contento”, ressaltou.

   Sobre a Reforma da Previdência Social Francisco esclarece que, “direitos trabalhistas conquistados a dura penas, o governo vem retirando de forma silenciosa. Estamos buscando forças de como reagir a essa situação e a maioria dos profissionais entendem que isso seria um câncer para a categoria, por ser uma morte lenta que só daqui a alguns anos se perceberá o tamanho da gravidade e do retrocesso social”. 


   Para a vice-coordenadora do Sinproesemma, Luciene Lucena, o sindicato interpreta um papel importante encabeçando a luta contra a reforma da Previdência Social a favor da categoria e da sociedade como um todo. “O dia de hoje tem o objetivo de barrar a votação da reforma da Previdência que para a nossa categoria ameaça extinguir a aposentadoria especial”. Os grandes centros estão parando e todos os sindicatos estão unidos e organizados tentando mobilizar além do Congresso Nacional a sociedade a respeito dessa reforma”.


   Apesar da urgência em impedir a votação a respeito da reforma da Previdência Social, a sindicalista pontua outros impasses que a categoria vem sofrendo. “A situação é calamitosa! Há a ausência de contratação de professores, que inclusive fez alunos de escolas da cidade vizinha, Governador Edison Lobão-MA, a paralisarem as atividades por falta de professores. O seletivo realizado não atendeu essa demanda”.

   Sobre a Lei do Piso a vice-coordenadora denuncia que não está sendo cumprido, pois o “governo do Estado colocou o reajuste em cima da gratificação o que fere o Estatuto do Educador, que lutamos muito para que fosse aprovado, descumprindo a Lei do Piso. A nossa renda precisa estar atualizada mediante a inflação alta, pois não tivemos reajuste em 2016 de 11,36% o que acarreta um prejuízo enorme para o trabalhador da educação”. 





Kalyne Cunha




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