A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio do Núcleo de Tecnologias para Educação (UemaNet), prorrogou as matrículas do Processo Seletivo Simplificado de Acesso aos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (PACEP/2014).

     Os aprovados têm agora até o dia 30 deste mês para efetuarem a matrícula nos horários das 08h30 às 12h e das 14h às 17h30. Os candidatos deverão se dirigir ao polo escolhido com a documentação exigida no edital.

     O PACEP 2014 abriu 2.700 vagas em 22 polos com as seguintes opções de cursos: Alimentos, Controle Ambiental, Guia de Turismo, Informática, Redes de Computadores, Segurança do Trabalho, Serviços Públicos e Mineração.




Fonte: Imirante

     Com o objetivo de oferecer oportunidade de estágio aos estudantes universitários, o Senac no Maranhão lançou o edital do processo seletivo para o Programa de Estágio 2015. As vagas são para as cidades de Imperatriz, São Luís, Bacabal, Santa Inês e Caxias. O período de inscrição vai do dia 2 a 6 de fevereiro e devem ser realizadas presencialmente nos Centros de Educação Profissional do Senac em cada cidade onde há vagas, nos horários das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30.


      As vagas são destinadas aos cursos de Pedagogia, Biblioteconomia, Comunicação Social, Ciências da Computação e Ciências Contábeis. Como pré-requisitos é necessário que o candidato tenha cursado no mínimo 50% do curso e no máximo esteja no antepenúltimo período do curso
correspondente à vaga concorrida.

     Além disso, o candidato deve ter coeficiente de rendimento acadêmico
igual ou superior a sete e não pode ter reprovação em disciplinas do curso.
A carga horária diária do estágio são quatro, com remuneração mensal de
um salário mínimo e os benefícios de vale transporte e seguro de acidentes
pessoais.

Veja as vagas:
Imperatriz
Pedagogia: 2

São Luís
Biblioteconomia: 1
Ciências Contábeis: 1
Ciências da Computação: 1
Comunicação: 2
Pedagogia: 6

Bacabal
Pedagogia: 1

Caxias
Pedagogia: 1

Santa Inês
Pedagogia: 1


Fontes: Senac e Imirante
     Começam hoje (26) as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Os interessados em obter bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior podem fazer a inscrição até o dia 29 na página do programa.

     O candidato que se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também pode participar do ProUni, que oferece nesta edição 213.113 bolsas, sendo 135.616 integrais e 77.497 parciais. As bolsas são destinadas a 30.549 cursos e distribuídas por 1.117 instituições.

     Para se inscrever, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado 0 na redação. Outra condição é ainda não ter diploma de curso superior.

     As bolsas integrais são para estudantes que cursaram o ensino médio nas redes pública ou particular, na condição de bolsista integral. Também é necessário comprovar, por pessoa, renda bruta familiar até um salário mínimo e meio. Para as bolsas de 50% da mensalidade, a renda bruta familiar deve ser até três salários mínimos.

     Professores do quadro permanente da rede pública de ensino, que concorrerem a cursos de licenciatura, também podem participar do ProUni. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.

     O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 2 de fevereiro. Os selecionados terão até o dia 9 para comprovar as informações nas instituições. A segunda chamada será no dia 19. Os candidatos não selecionados ainda terão a chance de participar da lista de espera nos dias 2 e 3 de março.

Veja a lista dos cursos com maior oferta de bolsas:

1. Administração – 22.050

2. Pedagogia – 15.562

3. Direito – 15.010

4. Ciências contábeis – 11.917

5. Engenharia civil – 8.405

6. Educação física – 8.181

7. Gestão de recursos humanos – 6.854

8. Enfermagem – 6.801

9. Psicologia – 5.307

10. Engenharia de produção – 5.284


Fonte: Agência Brasil

     O Ministério da Educação (MEC) divulga hoje (26) o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na página do programa. Os candidatos selecionados devem procurar a instituição de ensino para fazer a matrícula nos dias 30 de janeiro, 2 e 3 de fevereiro.

     Neste ano, haverá apenas uma chamada. Os candidatos que não foram selecionados poderão participar da lista de espera, também a partir de hoje, na página do Sisu. O prazo para que isso seja feito é até o dia 6 de fevereiro. O estudante somente poderá manifestar interesse na lista de espera para o curso correspondente à primeira opção.

     Os candidatos em lista de espera deverão procurar as instituições de ensino a partir do dia 11 de fevereiro para acompanhar o processo de seleção.

     O Sisu oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Para concorrer, é preciso ter feito o Enem em 2014 e não ter tirado 0 na redação. Nesta primeira edição de 2015, o Sisu oferece 205.514 vagas em 5.631 cursos em 128 instituições.

     Até as 21h de quinta-feira (22) – as inscrições terminaram às 23h59 –, 2.772.175 haviam se inscrito no processo seletivo. Em 2014, mais de 6,1 milhões fizeram o Enem.


Fonte: Agência Brasil

     O Ministério da Educação (MEC) reconheceu mais 63 cursos superiores, a serem ofertados em diversas unidades federativas do país. A lista completa dos cursos e das instituições de ensino superior está disponível em duas portarias publicadas hoje (26) pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior no Diário Oficial da União.

De acordo com as portarias, o reconhecimento dos cursos vale até o próximo ciclo avaliativo. Na lista, constam cursos de bacharelado, licenciatura, tecnológicos e sequenciais em diversas áreas. Entre elas, engenharia, física, química, direito, nutrição, pedagogia, geografia, matemática, farmácia, biomedicina, música, relações internacionais, química, administração, cinema e audiovisual, educação física, logística, biotecnologia, serviço social, automação industrial, gastronomia, letras, biologia, serviço social.


Fonte:Casa Civil da Presidência da Républica
     O ministro das Ciências e Tecnologia, Aldo Rebelo, recebeu Flávio Dino para uma reunião de trabalho nesta quinta-feira (22). Dar início a investimentos na infraestrutura tecnológica para o Estado e a retomada do Centro de Lançamento de Alcântara como um polo promotor de tecnologia de ponta e conhecimento de alta qualidade para todo o Maranhão foram definidos como fundamentais. Flávio Dino defendeu o CLA como um projeto prioritário para o Brasil e para o Estado.

     Com a perspectiva de aumento nos investimentos em conhecimento, pesquisa, acesso à internet e desenvolvimento tecnológico, o governador do Maranhão apresentou pleitos do Estado para a melhoria dos indicadores sociais, tendo como foco a educação de alta qualidade e reposicionamento do Maranhão como estado propulsor de tecnologia a partir do Centro de Lançamento de Alcântara.

  Descentralizar a produção de conhecimento aeroespacial no Brasil, aproximando a academia e a sociedade de um dos centros tecnológicos mais importantes do país, localizado no município de Alcântara–MA, é um dos objetivos do governador. O projeto, segundo Flávio Dino, deve ser retomado para garantir que o Brasil desenvolva tecnologias próprias para projetar, fabricar e lançar objetos espaciais na órbita terrestre.

  Esses investimentos trazem ganhos presentes e futuros, melhorando indicadores sociais e posicionando o Brasil no mercado tecnológico mundial,” afirmou o governador.

     Responsável por gerir as agências e os institutos aeroespaciais, Aldo Rebelo ouviu os relatos do governador, que visitou esta semana o Centro de Lançamento brasileiro localizado no Maranhão. Rebelo demonstrou interesse em fortalecer o CLA e garantir estudos para viabilizar a ampliação de estudos aeroespaciais no Maranhão.

     Os dois debateram a ampliação de projetos importantes para o Estado, como o aumento da presença dos CVTs (Centros Vocacionais Tecnológicos) e CPTs (Centros de Capacitação Tecnológica), ambos em parceria com os Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema).



ASCOM Governo do Estado
     O Governo do Estado do Maranhão abre a partir de segunda-feira (26) as inscrições do processo seletivo simplificado para contratação temporária de mil professores. As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas pelo site www.educacao.ma.gov.br até às 23h59 da próxima quinta-feira (29). Todas as informações estão disponíveis no site e no Diário Oficial do Estado.

     A abertura do seletivo foi determinada pelo governador Flávio Dino durante a assinatura de seis decretos na terça-feira (20). De acordo com a secretária de Estado da Educação, Áurea Prazeres, a gestão estadual está empenhando todos os esforços para melhoria da rede estadual de ensino.

     “É prioridade do governador Flávio Dino, iniciar o ano letivo, com professores em sala de aula e estudantes atendidos em todos os componentes curriculares. Além disso, o governador reajustou em 15% o salário dos professores contratados, valorizando assim, o trabalho docente,” declarou a secretária.

     O processo seletivo será composto pela avaliação curricular de títulos e avaliação da experiência profissional na área de docência. Os interessados devem fazer a entrega de títulos (acompanhados da ficha de inscrição gerada na internet pelo próprio candidato) na Unidade Regional de Ensino (URE), correspondente à localidade escolhida para disputa de vaga.

     Com base na demanda do último seletivo, o recebimento de títulos em São Luís ocorrerá no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Campus do Bacanga. “Escolhemos o Centro de Convenções da UFMA por ser um espaço amplo e que pode receber os docentes dignamente. A categoria precisa ser tratada com respeito”, explicou o responsável pela Unidade Gestora de Atividades Meio (Ugam) da Seduc, Domingos Ferreira.

     O seletivo visa atender as modalidades Ensino Médio Regular, EJA, Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e Ensino Médio Integrado a Educação Profissional (Emiep). O regime de trabalho será de 20 horas semanais. Do número total de vagas oferecidas, 20% destinam-se às escolas de São Luís e as outras 80% serão distribuídas para o interior do estado, de acordo com as necessidades regionais. As disciplinas com maiores demandas são, respectivamente, Física, Química, Biologia e Matemática.

     De acordo com o cronograma, o resultado do seletivo deverá ser divulgado no início de março, uma vez que o ano letivo de 2015 começará a partir do dia 9 de março na rede estadual de ensino.


ASCOM Governo do Estado

     Criada em 2008, a lei que institui um piso nacional para os professores da educação básica de todo o País aumentou o salário inicial de docentes, mas provocou em muitas redes o achatamento da carreira docente. O piso oficial para 40 horas semanais, que era de R$ 950 em 2008, chegou a R$ 1.917,78 com o reajuste anunciado pelo Ministério da Educação em janeiro deste ano.

     O piso de fato aumentou o salário dos professores no Brasil. De 2008 para cá, nos municípios e nos Estados mais pobres do país representou aumento de 50%, 60% e até 70%. Em especial, em municípios da região Norte e Nordeste. Nos Estados mais ricos, o aumento não foi estrondoso. Por outro lado, percebemos uma tendência de redução da diferença salarial entre o início e o fim da carreira, houve um achatamento , aponta Juca Gil, pesquisador do Observatório da Remuneração Docente e professores da UFRGS.

     O valor, obrigatório para todas as redes municipais e estaduais, no entanto, ainda não é cumprido por muitas prefeituras e, ao menos, por 3 governos estaduais (Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia).

     A diferença entre nível médio e nível superior foi reduzida, antes do piso você não via isso. Isso desestimula a progressão e também desestimula a escolha da carreira , considera Gil.

     Na rede estadual da Bahia, por exemplo, o salário base para um professor com formação de ensino médio era de R$ 1.860,55 em janeiro deste ano. Para um professor com licenciatura, o valor base é de R$ 1.860,84, segundo informou a secretaria de educação do Estado.

Piso ou teto

     O Rio Grande do Sul é um caso clássico porque o governo até paga o valor do piso, mas com gratificação, contrariando o que está na lei. As gratificações não são incorporadas quando a pessoa se aposenta e sobre elas não incindem nenhuma promoção, pontua o presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação, Roberto Leão.

     Outra tendência vista na pesquisa feita pelo Observatório de Remuneração Docente é a redução de benefícios ao longo da carreira do professor. Percebemos também que benefícios para professores de carreira longa quase desapareceram na reformulação da carreira , indica Gil. Como exemplo, ele fala sobre a redução da jornada dentro de sala de aula para docentes em fim de carreira. A rede aumentou o piso e isso está fazendo com que não sobre dinheiro para jogar para cima na carreira.

     Tem município que cumpre na íntegra o piso e a hora-atividade e chega lá no final da carreira, os salários estão todos congelados , afirma Maria Dilneia Fernandes, pesquisadora da UFMS.

     Para o CNTE, além do valor do piso é preciso discutir os planos de carreira para tornar a docência mais atrativa. Uma das necessidades apontadas é a valorização dos profissionais que vão à universidade. A diferença entre o professor de nível médio e de nível superior deve ser de ao menos 50% , indica Leão.

     O salário médio do professor ainda ainda é muito menor do que o de profissionais de mesma formação. Dados da Pnad 2012, presentes no Relatório de Observação sobre as Desigualdades na Escolarização do Brasil, apontam que em média o docente de educação básica ganha o equivalente a 51% dos salários de outros profissionais.


Fonte: CNTE

     O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou, até as 15h de hoje (22), 2.589.112 inscritos, novo recorde do sistema. O número superou o total de inscritos no Sisu do primeiro semestre do ano passado: 2.559.987.

     O curso de direito na Universidade Federal Fluminense continua no topo das notas de corte do Sisu, conforme a última relação, divulgada nesta madrugada. A nota de corte na ampla concorrência é 827,4 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

     São consideradas as instituições que ofertam vagas integralmente pelo Sisu e que não atribuíram bonificação às notas dos estudantes.

     Em seguida, com 821,8 pontos, está o curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

     As inscrições terminam às 23h59 de hoje. Para quem ainda não se inscreveu, a recomendação é não deixar para a última hora. A inscrição é feita pela internet, no portal do Sisu.

     O sistema oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Para concorrer, é preciso ter feito o Enem em 2014 e não ter tirado 0 na redação.

     Na primeira edição deste ano, o Sisu oferece 205.514 vagas em 5.631 cursos. O resultado será divulgado dia 26. Os candidatos que não forem selecionados, poderão ainda participar da lista de espera, de 26 de janeiro a 6 de fevereiro.

Veja a lista das dez maiores notas de corte:

1. Direito na Universidade Federal Fluminense - 827.4
2. Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro - 821.8
3. Engenharia química na Universidade Federal do Rio de Janeiro - 818.93
4. Engenharia Aeronáutica na Universidade Federal de Uberlândia - 814.44
5. Medicina na Universidade Federal de Pernambuco - 810.14
6. Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais - 809.24
7. Medicina na Universidade Federal de Ouro Preto - 807.86
8. Ciências econômicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro - 803.97
9. Medicina na Universidade Federal do Triângulo Mineiro - 803.96
10. Medicina na Universidade Federal de Uberlândia - 801.78


Fonte: Agência Brasil


     A assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) deu parecer favorável à nova tabela salarial do Magistério da Educação Básica com o reajuste de 13,01%. A recomposição é fruto do reajuste nacional do piso do magistério, anunciado pelo MEC no começo de janeiro e confirmado pelo governo do estado.

     Vejam, abaixo, como ficam os vencimentos dos educadores a partir de janeiro de 2015.

     Em exatos 20 dias de gestão, o governador Flávio Dino assinou seis decretos que contemplam lutas de 20 anos dos profissionais de educação em favor da valorização profissional. Ao assinar os decretos, o governador garante reconhecimento aos professores da rede estadual de ensino e o reparo em escolas com estruturas físicas precárias. O início do semestre letivo está previsto para o dia 9 de março com professores qualificados em salas de aula dignas.

     Pelos documentos, o governador decretou prorrogação dos contratos de 4.990 professores, realização de seletivo para contratação de mais mil professores temporários, progressão funcional de 11.144 professores, reajuste de 15% no salário dos professores contratados, pagamento do piso salarial nacional em todos os patamares do magistério e realização de reparos emergenciais em 93 escolas que estão sem condições de funcionamento.
     "É uma imensa alegria poder demonstrar diariamente o nosso compromisso de ampliar os serviços públicos, que é o principal legado que deixaremos nesse período governamental. Não me preocupam grandiosas obras físicas; preocupa-me essa enorme e inigualável obra de melhorar a vida do povo do Maranhão. Para isso, precisamos de mais servidores públicos e mais serviços públicos", destacou Flávio Dino.
 
     Todas essas determinações atendem a reivindicações antigas dos professores, principalmente a progressão. "Nosso sindicato lutou muito por isso. Foram 20 anos de falta de compromisso dos gestores com os educadores. Hoje estamos comemorando muito cada uma dessas medidas e cheios de esperança. É bom ver um governo comprometido com o ensino público", lembrou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Estado do Maranhão (Sinproesemma), Júlio Pinheiro.
     O vice-governador, Carlos Brandão, destacou o conjunto de ações anunciadas desde o dia da posse. "Neste primeiro mês de governo, o governador já deu um choque na área da educação, mostrando o compromisso com os professores, com os alunos e com o Maranhão. Somadas a outras ações, essas medidas contribuirão para a elevação dos índices sociais do nosso estado", frisou Carlos Brandão.
Ano letivo
     Com professores contratados e escolas em condições de funcionamento de receber alunos, o semestre letivo terá início no dia 9 de março. "Tivemos urgência em tomar essas medidas para garantir que alunos e professores estivessem em sala de aula em tempo adequado. Esse ato demonstra responsabilidade e compromisso com os professores e a qualidade do ensino oferecido pelo governo do Maranhão", garantiu a secretária de Educação, Áurea Prazeres.
     
     Para acabar com a incerteza histórica de professores a cada início de ano letivo, o governador Flávio Dino anunciou a realização de concurso público ainda em 2015. "A prática de contratações temporárias tem que ser uma exceção. Vamos realizar concurso público para professores ainda este ano para já começarmos o ano de 2016 com professores efetivos", explicou o governador.
Reconhecimento e luta
     Segundo o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, sob o comando de Flávio Dino, o Governo do Estado adota uma postura completamente diferente da que era praticada em relação aos profissionais de educação. "Na gestão anterior, a recomposição salarial chegou a ser parcelada em quatro vezes e não foram raras as pressões do Sinproesemma que chegou, inclusive, a decretar em 2011 uma das greves mais longas da categoria que durou 78 dias. Somente após outra greve, em 2013, a gestão anterior fechou acordo em torno do Estatuto do Magistério". 
Medidas anunciadas
Contratação de 1.000 professores temporários
Progressão funcional de 11.444 professores
Reajuste de 15% no salário dos professores contratos
Fixação do piso nacional em todos os patamares do magistério
Reparos emergenciais em 93 escolas que estão sem condições de funcionamento

Fonte: O Prgogresso
     Seis meses após visitar a sede administrativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), o governador Flávio Dino voltou a se reunir, na manhã desta terça-feira (20), no Palácio dos Leões, com os dirigentes sindicais. Desta vez, não mais para discutir, mas apresentar medidas, o novo governador confirmou o reajuste de 13,01% para efetivos e anunciou a recomposição de 15% para contratos temporários, além de 11 mil progressões, manutenção dos contratos e reformas em escolas.

     No quesito valorização dos servidores, Flávio Dino reafirmou a informação passada ao SINPROESEMMA no último sábado (dia 17) sobre a recomposição salarial de 13,01% dos servidores efetivos do magistério. O reajuste, que é fruto do piso nacional do magistério, será creditado na folha de pagamento de janeiro. A surpresa ficou por conta do anúncio do reajuste de 15% sobre as remunerações dos contratos temporários.


     Além disso, o governo finalmente anunciou a concessão de 11 mil progressões que integram a segunda parcela do acordo homologado entre o SINPROESEMMA e o governo do estado. Os educadores eram para serem progredidos no começo do mês, mas o governo anterior não preparou o decreto, o que foi feito somente agora.

Escolas dignas e democracia

     Além disso, o governador anunciou a reforma de 97 escolas da rede estadual que estão ameaçando as vidas dos alunos, professores e pais. Ao lado disso, Flávio disse que está trabalhando para garantir a realização das eleições para o cargo de gestor em agosto. A intenção do governo é fazer as eleições simultaneamente e transformá-las em oportunidade para a comunidade escolar debater a educação pública.


Contratos e concurso 
     
     Para a contratação de pessoal, Flávio Dino anunciou a prorrogação de 4.980 contratos temporários e um seletivo para o preenchimento de mil vagas. As duas medidas, segundo o governador, são emergencias para garantir o ano letivo de 2015 e deverão ser as últimas, pois os contratos existentes serão substituídos por concursos públicos.


Reconhecimento

     Após o anúncio das medidas, o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, usou o microfone para enfatizar que boa parte das ações representa atendimento à pauta histórica levantada pela entidade, principalmente as progressões que foram amarradas no acordo do fim da greve de 2013. “Foram várias greves, campanhas salariais e passeatas. Os atos anunciados são em reconhecimentos à luta histórica de vários companheiros da educação do estado”, destacou.

     O dirigente lembrou que a professora da rede estadual, Sinésia Pereira Cutrim de Jesus, que morava em Viana, faleceu, em 2013, vítima de um ataque cardíaco enquanto cobrava a concessão das progressões, que há 20 anos não era feito. “Quero homenagear a companheira Sinezia que morreu enquanto participava de greve organizada pelo sindicato. O sonho dela era ter a sua progressão assinada”, acrescenta.


     Começa nesta terça-feira, 20, o período de pré-inscrição de professores da educação básica em cursos de licenciatura específicos para educadores das redes públicas que ainda não possuem graduação e para aqueles que precisam complementar a formação. São 710 vagas, das quais, 500 para primeira licenciatura e 210 para segunda licenciatura, ofertadas pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) presencial, do Ministério da Educação.

     A pré-inscrição deve ser feita até 13 de março na Plataforma Freire e as aulas iniciam no segundo semestre. Os cursos especiais para a formação de professores da educação básica são criados e ministrados por universidades públicas. A Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo, anunciou a oferta de 280 vagas para primeira licenciatura em matemática, história, ciências biológicas, geografia, letras vernáculas, química e pedagogia. Cada curso terá 40 vagas. Na UFBA, as aulas serão ministradas em módulos de uma semana por mês, em horário integral de segunda-feira a sábado.

       A oferta de cursos, turmas e vagas no Parfor obedece a uma dinâmica com três fases em sequência: as redes públicas e os institutos federais de educação profissional informam o número de vagas que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do plano, definem e informam a oferta de cursos e de vagas; e os educadores fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem cursar. Todo o processo é realizado na Plataforma Freire.

     Concluído o período de pré-inscrição dos professores, as secretarias de educação e os institutos federais analisam se os requisitos foram atendidos pelos pré-inscritos. Se a inscrição é validada, o professor garante a vaga na licenciatura.

     Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, o professor precisa atender a diversos requisitos: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal; no exercício da atividade do magistério; não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais, 400 horas de estágio supervisionado. O curso tem duração de quatro anos.

     Já o educador com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer a segunda licenciatura. Esse curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados não licenciados, em exercício da docência nas redes públicas. Essa formação complementar é de 540 horas, ministrada durante um ano.

   Os cursos são gratuitos para todos os professores. O custeio é de responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), que repassa recursos para as instituições responsáveis pela formação, supervisão de estágio e certificação. Cabe às secretarias de educação assegurar aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o processo de formação.

     Em vigor desde 2009, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica abre todos os anos turmas especiais em cursos de licenciatura e em programas de segunda licenciatura, na modalidade presencial, exclusivas para educadores das redes públicas que não possuem formação superior na área onde atuam, conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

     A Plataforma Freire, espaço criado no portal do Ministério da Educação para informar os professores sobre cursos especiais, traz orientações, o calendário do Parfor, as instituições participantes, as vagas.



Fonte: MEC

     Estão abertas, a partir de hoje (19), as inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O procedimento deve ser feito pela internet, no site do Sisu, até o dia 22. Podem participar aqueles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e não tiraram nota 0 na redação. Ao todo, serão ofertadas 205.514 vagas no ensino superior público, em 5.631 cursos de 128 instituições.

     Entre os cursos que tiveram aumento de vagas estão o de medicina, que ofertou 2.925 na primeira edição de 2014 e agora oferece 3.758 vagas. Os cursos de engenharia também tiveram ampliação na oferta de vagas de um ano para o outro, passando de 25.128 em 2014 para 30.749 em 2015.

     Durante o período de inscrição, o candidato poderá consultar, em seu boletim na página do Sisu, a classificação parcial na opção de curso escolhido e, se desejar, mudar de opção até o fim do prazo. O sistema vai informar a nota de corte em cada curso a partir de amanhã (20).

     Neste ano, haverá apenas uma chamada. Os demais processos tiveram duas chamadas regulares. O resultado será divulgado no dia 26.

     Para cumprir a Lei de Cotas (12.711/2012), as instituições deverão reservar, no mínimo, 37,5% das vagas para os estudantes de escolas públicas. De acordo com o Ministério do Educação, do total de 99 instituições federais participantes do sistema (59 universidades e 40 instituições de educação profissional), 68 já reservam 50% ou mais das vagas para candidatos provenientes de escolas públicas.



Fonte: Agência Brasil

   Com o compromisso de diálogo, reafirmado pela presidenta Dilma Rousseff em sua     posse no dia 1º de janeiro, o governo pretende estabelecer um canal de comunicação com os movimentos sociais. E o movimento sindical, um dos mais organizados do país, vai iniciar esse processo.


     O ministro Manoel Dias afirmou que o governo não levará nenhuma proposta para a reunião, pois o objetivo é “saber o que as centrais têm a dizer e contribuir com esse processo”. Segundo Dias, o encontro “consistirá de uma apresentação dos ministros de cada área à respeito das mudanças e seus impactos”. Em seguida, “será aberto espaço para manifestações e sugestões das centrais”.

     Rossetto também afirmou que o governo quer ouvir as centrais. E a expectativa dos trabalhadores é de que o governo ouça as reivindicações, mas também abra um processo de negociação, principalmente no que se refere às mudanças nas regras de concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas, que segundo o governo, serão esclarecidas durante a reunião.

     “Já estamos muito bem esclarecidos sobre as medidas e a nossa posição é exigir do governo a suspensão imediata”, enfatizou o presidente da CTB, Adílson Araújo em entrevista ao Portal Vermelho. Ele completa: “As medidas causam prejuízos porque atingem as pessoas com maior vulnerabilidade, principalmente os jovens”.

     Uma das medidas dificulta o acesso ao seguro-desemprego com a exigência de 18 meses de trabalho nos 24 meses anteriores à dispensa. As centrais argumentam que o índice de rotatividade da mão de obra do Brasil é muito alto e a maioria dos trabalhadores não terão acesso ao benefício por conta da mudança da regra.

     Adílson reafirmou que as centrais estão dispostas ao diálogo. “Não acreditamos que será uma reunião meramente protocolar. Se for isso, será outro banho de água fria. Esperamos que o governo faça a sua parte para evitar que haja um retrocesso e que o trabalhador seja penalizado”, disse ele, destacando que as centrais têm muito a contribuir com o governo. “Precisamos consolidar um projeto que dê condições de desenvolvimento, mas que traga mais benefícios para a classe trabalhadora. Não retrocessos”, pontuou.

     O sindicalista citou a operação realizada pela Polícia Federal na semana passada que, com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), desarticulou uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 15 milhões dos cofres públicos, a partir da inserção de dados falsos no sistema do seguro-desemprego, por servidores do Sistema Nacional de Emprego (SINE).

     “Distorções devem ser corrigidas e o que é fraude precisa ser combatido. E os organismos precisam atuar mais. O governo precisa ter a compreensão do quanto é importante separar o joio do trigo. Não pode querer fazer da exceção a regra. A regra precisa ser um mecanismo que não penalize parcela significativa dos trabalhadores que já foi penalizado durante anos”, salientou o dirigente sindical.

     Adílson reafirmou que as centrais perseguirão o caminho do diálogo, mas advertiu: “Faremos esse apelo para que o governo revogue as medidas e persiga o caminho do diálogo no sentido de encontrar uma posição. Agora, se o governo insistir na manutenção das medidas provisórias, que certamente irão para o Congresso Nacional, vamos engrossar o caldo. Não podemos esperar pelo pior, por isso, tivemos a grandeza de consagrar uma agenda de lutas que começa dia 28 de janeiro”.
     O ministro da Educação, Cid Gomes, afirmou que pretende utilizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma medida censitária de avaliação do ensino médio. Ciente de que o ensino médio é hoje um dos principais desafios da educação brasileira, o ministro acredita que desta forma, a prova servirá como balizador para a melhoria nas políticas públicas voltadas para esta etapa escolar.



     A informação foi dada durante entrevista coletiva, em Brasília, em que ele divulgou balanço dos resultados individuais do Enem 2014, ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares.

     Os dados disponibilizados apontam que houve elevação na média de ciências da natureza, ciências humanas e linguagens. No entanto, houve queda na média aritmética de matemática e redação.

     “O tema da redação de 2013 foi muito debatido, muito popularizado. Era o tema da Lei Seca. Já em 2014, o tema foi publicidade infantil. Creio que esse tenha sido um dos fatores na redução da nota média das redações”, pontuou Cid Gomes.

      No Enem 2014, ao todo foram 6.193.565 participantes que tiveram nota em pelo menos uma das áreas avaliadas. As médias dos participantes nas provas objetivas foram de 546,5 em Ciências Humanas; 482,2 em Ciências da Natureza; 507,9 em Linguagens e Códigos; e 473,5 em Matemática.

     Entre as redações, 2.695.949 foram encaminhadas para um terceiro corretor e outras 283.746 foram avaliadas por uma banca de especialistas. Do total de participantes que tiveram redações corrigidas, 250 obtiveram nota mil, enquanto 35.719 alcançaram nota entre 901 e 999.

     A nota zero foi atribuída a 529.374 candidatos. A nota também é atribuída aos candidatos que deixam a prova em branco.

     Para certificação do ensino médio, 631.071 pessoas prestaram o exame. Destas, 67.254 cumpriram os requisitos mínimos para obtenção do certificado.

     Do total de participantes, 3.235.715 se declararam egressos do ensino médio e 1.472.530 ainda não haviam concluído a educação básica. Outros 1.485.320 candidatos estavam concluindo o ensino médio no ano passado, sendo 73,5% nas redes públicas estaduais.

     Por faixa etária, 75,3% dos candidatos tinham entre 15 e 24 anos na época do exame. As mulheres representaram a maioria dos participantes (58%).

      Os resultados individuais de desempenho do Enem 2014 estarão disponíveis ainda nesta terça-feira para consulta no site do Inep. Para acessar as notas, basta os participantes informarem o CPF e a senha cadastrada no ato da inscrição.

     A senha do Enem é a mesma que será utilizada para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), cujas inscrições começam na próxima segunda-feira, 19, e se estendem até 22 de janeiro.


Fonte: ENEM

     Os projetos selecionados para o Programa Nacional de Bolsas para Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde foram divulgados nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. A portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e Educação contempla tanto a ampliação de projetos quanto os novos programas de residência.

     De acordo com o texto, os residentes precisam ser cadastrados no Sistema de Informações Gerenciais das Residências do Ministério da Saúde (SigResidências) até o dia 25 de fevereiro. A portaria informa também que os interessados devem estar, obrigatoriamente cadastrados no Sistema de Informação da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (SisCNRMS - MEC). O cadastro pode ser feito pelo site http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12501&Itemid=813.

     Além dessas informações, a portaria traz em um anexo as instituições contempladas, as áreas de concentração do projeto e também a quantidade de bolsas.




Fonte:Agência Brasil
     Em alguns estados brasileiros, o novo piso salarial dos professores da rede pública já é alegado como uma dificuldade para governantes estaduais e municipais. O valor, que antes era de 1.697 reais, passou para R$ 1.917,78, num percentual de 13,01%.


     Em 2014, os professores da Rede Pública Estadual não precisaram recorrer à greve: o governo do Estado pagou o reajuste de 8,32% conforme determinado pela Lei do Piso Nacional do Magistério. No entanto, várias prefeituras recusaram-se a cumprir a Lei e alguns gestores mereceram nota zero na questão do aumento salarial de seus professores – destaque para a administração de São José de Ribamar, que adiou para 2015 o reajuste de 2014.

     Em entrevista ao Portal do Educador, o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, falou sobre a expectativa para o pagamento do reajuste do Piso do Magistério em 2015.

Gestores municipais X pagamento do Piso

     “Temos a retaguarda do MEC e da própria Lei do Piso, que determinam o aporte de recursos para os municípios que comprovarem a impossibilidade de cumprir o reajuste salarial dos professores. Sendo assim, não há razões para não garantir a recomposição salarial de 13,01%, porque o dispositivo na lei garante esse aporte de recurso, desde que o estado ou o município comprovem que não têm como pagar”.

Expectativa do SINPROESEMMMA em relação ao governo maranhense

     “Já começamos a discussão sobre a recomposição no Maranhão. Apresentamos a nossa pauta ao governo do Estado, provocando oficialmente o governo com o objetivo de discutir a questão salarial. Em particular, o governo do Maranhão assumiu há dez dias e pediu que lhe fosse dado um tempo para verificar o impacto dessas demandas e saber o que, concretamente, tem nos cofres do Estado, porque, como é um reajuste que tem uma previsão logo no começo do ano, é preciso, pelo menos, um tempo para 'respirar'. Então, o SINPROESEMMA considerou não haver nenhuma dificuldade nesse aspecto, desde que o governo sinalize de forma positiva. Essa é a nossa expectativa”.

Campanha salarial

     “O Sindicato vai manter nossa categoria ativada em torno desse tema. Naturalmente, há uma ansiedade para saber se o reajuste vai sair agora. De nossa parte, vamos cobrar do governo o compromisso do cumprimento da Lei do Piso”.

Progressões na agenda sindical

“Há um acordo nos autos que trata de dívida das progressões, e nós precisamos da sinalização do governo no que tange a essa questão”.

Sindicato e Governo

     “Como toda campanha salarial, temos uma agenda mobilizadora e a negociação estabelecendo uma mesa para tratar do tema. É o que aguardamos do governo. Está muito claro para todos nós que queremos o cumprimento do acordo nos autos, no que diz respeito à progressão, e a recomposição salarial conforme o percentual divulgado pelo MEC”.

Gestores que não cumprem a Lei do Piso provocam as greves

     “Mesmo com a retaguarda legal, ao longo do tempo, alguns municípios têm dificultado a recomposição de forma automática, exigindo dos sindicatos grandes mobilizações, agendas, paralisações para fazer com que os prefeitos discutam e se comprometam a pagar”.

Mobilizações e cobrança

     “O Sindicato compreende que tem de cobrar esses gestores e buscar mecanismos para essa cobrança. Fica evidente que em alguns casos, como o de Ribamar, trata-se mesmo de vontade política. É um governo que não conseguiu se organizar e planejar e ataca a categoria, desconstruindo a carreira e não cumprindo a lei. Nesses casos, temos de ir para a ofensiva para garantir os interesses da nossa categoria. Essa tem sido a tônica do SINPROESEMMA e vai se manter”.

Opressão

     “A greve de Ribamar, em 2014, resultou numa agenda opressiva por parte da prefeitura, e, hoje, a categoria de Ribamar, como a outros municípios, enfrentou a truculência dos gestores, estabelecendo esse grau de mediação, mobilização e levando a esse tipo de pressão sobre os gestores”

Piso de 2014 junto com 2015

    “É preciso saber o que há de concreto em termos legais em relação a essas prefeituras, e também mobilizar a categoria para o enfrentamento. Em Ribamar, ficou claro o descompromisso do prefeito com relação à educação pública e, parece que, até agora, não tem sinalização nenhuma. É preciso encaminhar uma ação no campo jurídico e outra, no campo político, bem mobilizadora”.







     O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep), divulgou, nesta, quarta-feira (14), o cronograma oficial de pagamento dos servidores públicos estaduais para o ano de 2015. Na nota divulgada, o governo informa que poderá antecipar o pagamento quando houver a viabilidade financeira.

Confira, abaixo, o novo calendário de pagamento divulgado pelo Governo do Maranhão.

     Os estudantes de pós-graduação com bolsas atrasadas tiveram os valores depositados hoje (13) na conta. São bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de mestrado e doutorado, que recebem, respectivamente, R$ 1,5 mil e R$ 2,2 mil.

     Segundo a presidenta da Associação Nacional dos Pós-Graduandos, Tamara Naiz, alguns bolsistas estavam sem receber desde dezembro.

     Cerca de 38 mil mestrandos e doutorandos recebem bolsas para fazer pesquisas. Os alunos bolsistas devem se dedicar integralmente às atividades acadêmicas, ficando proibidos de ter vínculos empregatícios.

     Segundo a Agência Fiocruz de Notícias, nem todos os bolsistas receberam os valores. Cerca de 50 estudantes protestaram contra o atraso em frente ao Castelo Mourinhos, em Manguinhos, na tarde de hoje.

Segundo a Capes, o valor de todas as bolsas foi depositado, mas devido a trâmites bancários, o dia que o dinheiro cai da conta varia de acordo com o banco indicado pelo pesquisador para o depósito.

Fonte: Agência Brasil
     O ano já começou mais apertado para as despesas educacionais dos estados. De acordo com levantamento feito pelo GLOBO, 16 estados terão de elevar seus vencimentos iniciais pagos a professores da rede pública por conta do reajuste do piso nacional do magistério anunciado anteontem pelo Ministério da Educação (MEC).

     Com aumento de 13,01%, a base salarial do ano passado, que era de R$ 1.697, pulou para R$ 1.917,78. Apenas nove estados e o Distrito Federal já pagavam vencimentos acima do novo valor mínimo, entre eles o Rio de Janeiro, e, por isso, não estão obrigados a conceder aumentos salariais neste ano.

     Das 24 secretarias estaduais ouvidas pela reportagem, 15 pagam valores inferiores ao novo piso. Amapá, Pernambuco e Distrito Federal não responderam ao questionário. Para essas entidades, o levantamento utilizou dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) coletados em abril do ano passado, os mais atuais disponíveis pela organização. Acre e Rondônia são os únicos estados que não cumprem sequer o piso anterior, de R$ 1.697,38.

     Desde que entrou em vigor, a lei estipulou que os reajustes anuais dos vencimentos obedeceriam a uma fórmula que leva em conta os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O cálculo vincula o aumento ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do Ensino Fundamental urbano.

PISO SUBIU 78% DESDE 2010

    Este seria o maior problema para os gestores. De acordo com números do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), desde 2010, por conta dos critérios de reajuste, o piso já subiu 78%, contra uma inflação média medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 31%. Nesse mesmo período, os repasses do Fundeb subiram 39%. O maior reajuste salarial até o momento foi 22,22%, em 2012.

     Em uma reunião no MEC, pouco antes do anúncio do novo piso, o presidente em exercício do Consed, Eduardo Deschamps, argumentou que muitos estados teriam problema para cumprir o novo valor. Dezenove dos 27 secretários estaduais de educação participaram da conversa:

    - É lógico que queremos sempre valorizar o magistério. Agora, a preocupação é que esse reajuste do piso tem sido muito superior ao crescimento do Fundeb. Você acaba comprometendo muitos recursos do Fundeb com pagamento de pessoal, recursos que seriam para demandas de infraestrutura, criação de novas vagas, introdução de novas tecnologias nas salas de aula... Não posso garantir que todos vão terminar o ano cumprindo o novo valor.

     Na reunião no MEC, Deschamps pediu para que a União execute também o dispositivo previsto na lei e complemente com verbas os estados que não conseguem cumprir o piso, algo que nunca saiu do papel. Ele também defendeu que a lei do piso seja alterada para que as futuras correções salariais levem em conta apenas o somatório do INPC mais metade da variação anual do Fundeb.

   - Desse modo, garantiríamos um aumento real para os professores, mas algo mais factível para os estados.

     Outro ponto da legislação considerado um "cabo de guerra" é a questão da jornada de trabalho. Um dos artigos de 2008 determina que União, estados e municípios reservem ao menos um terço da carga horária dos professores para atividades pedagógicas fora de sala de aula. A controvérsia chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, que ratificou a constitucionalidade do dispositivo, mas retirou seu efeito vinculante para estados e municípios, o que abriu margem para novas contestações.

     No estudo feito pela CNTE, em abril passado, levando-se em conta também esse fator, chegou-se à conclusão de que a lei do piso não era respeitada integralmente em 14 estados. Ou seja, eles desrespeitavam ou a questão salarial, ou a reserva da carga horária de trabalho.

   O presidente da CNTE, Roberto Leão, garante que estados e municípios têm recursos para cumprir anualmente os pisos. Leão ressalta ainda que o reajuste de 13,01% não seria o "mínimo desejável".

   - O ideal para nós seria que o governo federal seguisse os padrões do Dieese, onde profissionais com formação para magistério receberiam R$ 2.923,00, ou seja, 34% a mais do que o anunciado pelo MEC. Mas ainda assim o piso já é uma conquista da classe trabalhadora - disse o presidente da CNTE, que também participou das reuniões em Brasília para estabelecer o reajuste.

     Quem não foi ouvido previamente pelo Planalto, foram os representantes dos municípios. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, tinha uma reunião marcada para às 15h de ontem, com o ministro Cid Gomes. Ziulkoski imaginava que o novo piso só seria divulgado após sua audiência na capital federal. Mas, para sua surpresa, o valor foi definido na noite anterior.

     Decepcionado, o presidente da entidade desmarcou sua reunião em uma carta endereçada ao MEC, lamentando que "mais uma vez não foram consultados os legítimos representantes dos municípios, eleitos pela vontade popular". A CNM estima que o novo piso custe ao menos R$ 7 bilhões a mais para municípios em 2015.

- Não é um desrespeito, mas falta de consideração com os municípios. Eles conversam com os secretários estaduais, mas não houve nada parecido com os prefeitos - disse Ziulkoski.



Fonte: CNTE


     A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade à qual o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) é filiado, divulgou, nesta terça-feira (13), o calendário nacional de mobilização dos funcionários de escolas, professores e especialistas para o ano de 2015.

     Entre as atividades que os educadores devem participar, está a 16ª Semana em Defesa e Promoção da Educação Pública, que deverá acontecer nos dias 27 de abril a 1 de maio. O evento, no Maranhão, terá atividades desenvolvidas pelo sindicato para conscientizar a classe sobre as demandas da categoria.

Confira, abaixo, o calendário completo de atividades da CNTE: