DIRIGENTES DO SINPROESEMMA PARTICIPAM DE ENCONTRO DO FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

     Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) participaram, na manhã desta segunda-feira (18) do Encontro do Fórum Estadual de Educação, que ocorreu na Assembleia Legislativa do Maranhão. O evento contou com a participação de gestores de secretarias municipais, estadual e também do presidente do Fórum Nacional de Educação, Heleno Araújo.



   O professor Júlio Pinheiro, presidente do SINPROESEMMA, defendeu a capacidade e preparo dos professores e especialistas que estão nas salas de aula. Para Pinheiro, o problema da educação são os políticos usam os cargos sem a preocupação em garantir a educação pública de qualidade.


Na opinião de Pinheiro, a falta de gestão está, por exemplo, no atraso com a elaboração de planos municipais de educação, que deveriam servir de ponto de partida para prefeituras e governos executarem políticas públicas na área.

“Nós temos bons técnicos e professores na rede estadual, mas nós sofremos problemas criados lá atrás, porque se negou em discutir a educação pública. Da mesma forma, ocorre no cenário nacional, que só aprovou um plano nacional ano passado ”, destacou.

  
 A vice-presidente do SINPROESEMMA, Benedita Costa, criticou a falta de cumprimento das leis pelos gestores públicos no Brasil, principalmente as relacionadas à educação pública. Para a dirigente, a não adequação às leis é uma marca do capitalismo, sobretudo do neoliberalismo, que reflete na ausência do governo em investir nos serviços públicos.

     Segundo Benedita, esse movimento está levando os trabalhadores a se reorganizarem para garantir que não haja retrocessos no governo. “As centrais discutindo mais uma paralisação nacional por conta das leis que estão fazendo os trabalhadores perderem seus direitos conquistados há anos”, afirmou.

       Já o secretário de Assuntos Jurídicos, Henrique Oliveira, usou a palavra para defender a valorização salarial dos trabalhadores em educação pública. Para o dirigente, a diferenciação entre as remunerações entre professores, promotores e juízes deve acabar. “Precisamos acabar com o abismo entre os professores e as outras profissões de nível superior, garantindo o que diz a meta 17 do Plano Nacional de Educação, que é a equiparação salarial dos docentes com as demais carreiras de nível superior”, afirmou.

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