SINPROESEMMA ADERE A GREVE NACIONAL DE 30 DE ABRIL



     O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (SINPROESEMMA) aderiu a greve nacional do dia 30 de abril, realizada na manhã de quinta-feira na Praça de Fátima localizada no Centro de Imperatriz. Uma das pautas discutidas foram a lei do piso do magistério, carreira, jornada, e profissionalização dos funcionários da educação.

     A paralisação contou com o apoio de centenas de professores e outros sindicatos da educação, que juntos reivindicaram melhorias de infraestrutura e equipamentos completos em sala de aula, tais como bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, acesso à Internet, salas de aula com projetores, quadras esportivas, sanitários adequados, salas para os profissionais da educação, cantinas salubres e espaços de recreação seguros e compatíveis com as atividades educativas. 

     Os educadores deixaram registrados seus anseios por uma educação pública de qualidade, acesso a profissionalização, valorização dos planos de carreira, aumento dos investimentos educacionais na proporção de 10% do PIB, o que requer a imediata vinculação de novos recursos para a área, sobretudo dos royalties de petróleo e gás natural que serão destinados a Estados e Municípios pelo regime de partilha do Pré-sal. 

     O coordenador regional do SINPROESEMMA, André Santos, em sua fala, manifestou seu repúdio em relação como os direitos ganhos dos trabalhadores da educação tem sido ameaçado de forma injusta. “Entraram na justiça para provar que a lei do piso é inconstitucional e não conseguiram derrubar a lei do piso e se utilizam de outras estratégias para tentar não cumpri-la. Um exemplo disso é a respeito da jornada. Um desrespeito que está acontecendo em vários municípios para não se cumprir a jornada. Infelizmente o ministério público está fazendo um papel muito estranho de apoiar essa tentativa, essa investida das prefeituras para desrespeitar a lei do piso. Então essas duas situações ilustram muito bem o que está ocorrendo hoje no país”. 




KALYNE CUNHA




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