O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma) de Imperatriz unido a outras representações sindicais foram às ruas, na manhã do dia 28 de abril, para protestarem contra a Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência e a Lei de Terceirização.
A Praça Brasil (Centro) foi o local de concentração de todas as categorias aonde seguiram pelas principais avenidas da cidade. Um dos pontos estratégicos de parada da manifestação foi o viaduto da cidade, que permaneceu interditado por quase uma hora, intensificando o ato com a paralisação momentânea da Belém Brasília. Na sequência, a multidão se concentrou em frente ao escritório do senador Roberto Rocha, que votou a favor da Reforma Trabalhista, e finalizaram o ato em frente à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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FOTO: Brenda Herênio |
A Greve Geral repercutiu nacionalmente, pois as manifestações aconteceram respectivamente em todos os estados da federação. Por reconhecer o significado desse dia, a vice-coordenadora do Sinproesemma, Luciene Lucena, esclarece o papel da instituição como instrumento de luta.
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FOTO: Brenda Herênio |
“É importante o Sinproesemma estar na frente destas manifestações para assegurar direitos, pois as reformas ferem muitos direitos já conquistados pelos trabalhadores e principalmente pelos professores. Essas reformas não levam em conta a dignidade do trabalhador e por isso estamos lutando contra isso e dizendo não a atitude dos nossos representantes, que estão votando contra esses direitos. Nossa bandeira de luta é nenhum direito a menos!”, relata a sindicalista.
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FOTO: Brenda Herênio
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Para a professora da Rede Estadual de Ensino Lucimeire Oliveira, a Greve Geral tem um significado importante no cenário nacional. “Diante de todas as mazelas que estão acontecendo, o dia de hoje tem um papel primordial, não só para os trabalhadores, mas para toda a população brasileira que enfrenta diversos problemas diante de todos os direitos que lutamos para conquistar e estamos vendo um presidente os retirando”. A professora adverte ainda que, “a luta contra a retirada de direitos não pode ser pensada apenas para o presente, pois futuramente vamos ter uma sociedade com distribuição de renda e qualidade de vida, justamente para não ter essa concentração de uma minoria que está enricando em detrimento de uma sociedade que está pagando tudo. Não é justo que paguemos por uma conta que não é nossa”.
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FOTO: Brenda Herênio
Kalyne Cunha |
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