Em Imperatriz, a escuta territorial realizada, no dia 15 de junho, na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), contou com a participação de representantes da sociedade civil, com o objetivo de debater as propostas que deverão ser priorizadas para a elaboração do Plano Plurianual (PPA).
Durante o processo da escuta territorial foram priorizadas as demandas para o Orçamento Participativo (OP), onde a população decide, de forma direta, a aplicação dos recursos em obras e serviços executados pelo governo do estado. A classe educadora foi representada pelo coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma), André Santos, e o primeiro suplente da instituição, Carlos Hermes, que juntos defenderam os interesses dos trabalhadores da educação.
Durante o processo da escuta territorial, o professor Carlos Hermes se comoveu com a possibilidade de um novo cenário na área da educação, que milita desde 2009, quando atuou como presidente da União Estadual Municipal dos Estudantes Secundaristas de Imperatriz (UMES). “A luta é histórica e eu me juntei em 2001. Tudo ainda estar a se fazer. É algo novo! O cenário nos emociona muito, porque antes precisaria de muitas décadas para que isso pudesse acontecer”.
No site do governo do estado, os votantes optaram pela proposta relacionada à estruturação das escolas, que foi um dos tópicos mais debatidos na escuta territorial. Para André Santos, “a aprovação dessa prioridade no orçamento participativo do estado é importante para a educação, porque ataca exatamente o problema gritante nas escolas, que é a falta de estrutura e a falta de condições de trabalho”, destaca o educador.
Satisfeito com o resultado do Orçamento Participativo (OP) o representante do Sinproesemma garante fiscalizar as ações do governo. “É claro que iremos acompanhar para se assegurar que essa prioridade conte com o orçamento de 2016”, esclarece o educador.
Kalyne Cunha
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