MARANHÃO LEVOU 80 PARTICIPANTES PARA A MARCHA DAS MARGARIDAS

     Durante os dias 11 e 12 de agosto, a cidade de Brasília, capital do Distrito Federal, recebeu a 5° edição da Marcha das Margaridas, que neste ano levou o tema “marchar por desenvolvimento sustentável, com democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade”. Organizada desde 2000 pela Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) participaram da marcha com uma delegação com 80 participantes.


     Representando o SINPROESEMMA, participaram professores dos municípios de Barreirinhas, Rosário, São Bento, Santa Inês, Bacabal, Itapecuru, Pastos Bons, Pinheiro, Paço do Lumiar e São Luís. Além do SINPROESEMMA, também houve o envio de delegações do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Pinheiro (SINPROSEMPI) e do Sindicato dos Servidores Públicos de Itapecuru (SINSPMI). As faixas e os cartazes expressavam as opiniões das margaridas em defesa da participação das mulheres na política, da reforma agrária, do combate à violência contra mulher e contra os projetos de terceirização.

      Na avaliação da secretária da Mulher do SINPROESEMMA e dirigente nacional da CTB, Hildinete Rocha, uma das coordenadoras da delegação maranhense, o balanço da participação maranhenses na quinta edição da Marcha das Margaridas foi positivo. A dirigente explica que, assim como nas edições anteriores, as margaridas elaboram uma carta, na qual apresenta as principais demandas das trabalhadoras das águas, das florestas e da cidade. O documento foi entregue à presidente da república Dilma Rousseff no último dia de marcha, durante uma cerimônia simbólica no Estádio Mané Garrincha. “Considero a marcha como um grande ato político do movimento sindical rural e também urbano em defesa da democracia. Conseguimos entregar uma pauta de reivindicações à presidenta Dilma, com forte cobrança da reforma agrária”, destacou. 


     Outro destaque da marcha foi a opinião do movimento em relação a política nacional. Durante os dois dias, as margaridas defenderam a legitimidade do mandato da presidente Dilma e se colocaram contra a tentativa de golpe na decisão das urnas do ano passado. “Nós não admitiremos retrocesso, pois a direita está inconformada e deseja dar golpe para retornar ao poder. Estamos prontas para irmos às ruas em defesa do mandato e que respeitem o voto da maioria do povo”, argumenta a dirigente.

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