PNE É APROVADO NA CÂMARA COM ATRASO DE 4 ANOS




     Os últimos destaques do Plano Nacional de Educação (PNE), documento que estabelece vinte metas e mais de 200 estratégias para o setor no Brasil nos próximos dez anos, foi votado, no dia 27 de maio, na Câmara dos Deputados. De acordo com a Constituição o PNE deveria ter entrado em vigor em 2011, mas o Executivo federal só entregou o projeto para o Congresso em dezembro de 2010. Por falta de acordo entre os pontos como, investimento em educação e metas de desempenho do ensino, o plano ficou parado durante 4 anos. O projeto de lei segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

     De forma geral o plano determina a ampliação do acesso à educação e melhore a qualidade do ensino até 2024, incluindo entre outras metas erradicar o analfabetismo, universalizar o ensino básico e oferecer escolas em tempo integral em metade das unidades do país. O PNE também tem como objetivo a ampliação no número de vagas no ensino superior, incluindo pós-graduação, e a garantia de aprimoramento da formação e aumento do salário dos professores. As metas referentes à universalização do ensino e à erradicação do analfabetismo já constavam no PNE anterior (2001-2010), mas nunca foram cumpridas.
     Se a presidente Dilma Rousseff aprovar o plano, Estado e Municípios terão o prazo de um ano para elaborar seus respectivos planos de educação, embasados no texto federal. As metas serão monitoradas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do MEC responsável pela produção dos indicadores educacionais. A cada dois anos, a instituição deverá publicar um relatório com um balanço dos avanços. 

FONTE: veja.abril.com.br

 Kalyne Cunha

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